- Tem certeza que essa uva não tem semente?
- Tenho. Você mesmo acabou de comer uma. Tinha?
- Tá legal, então enfia.
Inteira ela não entrou, mas foi deliciosamente empurrada.
Ideia minha assim como ir pra academia usando desodorante sem perfume.
Malhar de noite, depois encostar no bar como se fosse fim de semana.
E antes da fruteira fechar eu passar por lá arriscando aquela aventura inigualável.
Sem saber do fim.
Sem saber se seria repetitivo como tudo estava sendo.
E foi.
O fim sempre monótono, sempre impondo limites.
Sempre exigindo da minha criatividade para que o começo e o meio sejam livres, duradouros.
Esquecer que existe fim
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