domingo, 22 de junho de 2008

Reencarnando em vida

Tudo que havia entre seu corpo e o meu
hoje transpira da pele de outro
E como uma morte lenta
você se apaga nas noites
nas antigas noites de calor
Hoje frias
Lentas horas na companhia
de sua reencarnação
Entorpecido pelos sabores do passado
(ele também tem um passado)
faz amor
a prova de que é você
Numa noite qualquer
não mais fria
não mais quente
uma noite subterrânea
Ó cova profunda
que me confunde
entre a vida e o amor
seu oposto
seu amor
meu amor.