sábado, 22 de março de 2008

Sonhos


Numa audaciosa narrativa incosciente o absurdo finalmente faz sentido.
Os sonhos serão sempre um mistério pois o incosciente o é.
Não sei porque me ponho a escrever sobre algo que parece trivial.
Sei, sei, o trivial me atrai mais que qualquer outra coisa.
O trivial é tão importante na vida de uma pessoa quanto o trágico ou o heróico, já dizia Virginia Woolf.
Mas vamos falar de sonhos.
No fundo eu quero que eles tenham significado, desejo que sua simbologia seja uma dica para para o dia que está começando, uma mensagem em código.
Sequências desconexas de imagens e sons teriam mesmo ligação com a realidade?
Meu ceticismo acredita que não.
E porque daria razão a ele? Afinal ele é parte de meu consciente sempre tão prepotente e nem um pouco atraente.
Prefiro acreditar no mistério. Acreditar que posso seguir de sonho em sonho, permeado-os de pesadelos e delírios, passando dias sem tocar na realidade. Ou mesmo realizar o apavorante surrealismo do incosciente como fez Lynch.





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